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Chaise-Longue

Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações . Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .

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...

Parou ( sabe-se lá por quanto tempo ) a "cegada" do "irrevogável" Paulo Portas .

"Cegada" ... ou talvez outra coisa, pois lhe permitiu ascender no Governo ( e com ele o CDS-PP )

muito para além do seu peso eleitoral .

Conseguiu ainda colocar em mais um posto importante ( o Minstério da Economia ) o seu amigo

do peito dr. Pires de Lima - o mesmo que andava, há vários meses, a fazer declarações que eram

verdadeiras cascas de banana para Álvaro Santos Pereira se estatelar ... Mas que esqueceu tudo

isso no dia da posse, não se coibindo de o elogiar pelo trabalho desenvolvido no Ministério pelo

qual tanto ansiava !

Ora a verdade é que, queira o dr. Pires de Lima ou não queira, reconheçam isso ou não os comentadores

e os jornalistas que desde a primeira hora, muitas vezes de forma injusta, criticaram ASP, o anterior

ministro fez reformas de uma dimensão inusitada :

* revisão do Código do Trabalho, introduzindo uma flexibilidade até então inexistente

* reorganização do sector dos transportes públicos, com grandes resultados no plano financeiro

* cortes ( se bem que ainda insuficientes ) nas rendas do sector eléctrico

* renegociação dos contratos das PPP

* novo regime do trabalho portuário

* incentivos ao investimento estrangeiro para o turismo residencial

* plano de modernização do comércio

* forte dinamização das licenças para exploração mineira, petróleo e gás natural

* novo regime fiscal de apoio ao investimento

* lançamento de novas concessões dos portos .

E a elencagem assim feita está longe de ser exaustiva .

Mas existem outros aspectos curiosos na nova orgânica do Ministério da Economia - o Emprego saiu,

juntando-se à Solidariedade e à Segurança Social, deixando Pires de Lima com uma preocupação a

menos, centrando-se no "cuore business" ; a Energia também mudou de poiso, evitando-lhe um

potencial problema com António Mexia da EDP a propósito das rendas ( indiscutivelmente excessivas

e que já provocaram a demissão de um Secretário de Estado ) .

A Energia junta-se ao Ambiente e ao Ordenamento do Território no novo Ministério a cargo de Jorge

Moreira da Silva . Este é um estrénuo defensor das energias limpas, o que pode vir a dizer muito ...

Curiosamente António Mexia fez algumas declarações que merecem reflexão :

A passagem da pasta da Energia para o novo Ministério do Ambiente "faz todo o sentido" .

"Não tenho por hábito comentar saídas de Ministros"

( mas já foi referido que terá comemorado com champagne a saída de um Secretário de Estado ! ) .

Será que com este novo Governo Mexia pode vir a abrir uma nova garrafa de champagne, por as

rendas, apesar de excessivas, ficarem garantidas ?

E será que o Zé vai continuar a pagar ?

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