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Chaise-Longue

Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações . Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .

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O objectivo principal do futebol deve ser marcar golos e não trocar a bola

No meu blog e em 27 de Agosto de 2011 considerei que o Barcelona, se não contasse com Messi,

seria a equipa europeia mais chata e sensaborona do futebol europeu .

Quanto mais jogos do Barcelona vejo mais ciente fico da razão dessa minha opinião .

Posse de bola de 70% ou de 75% não significa nada, pois o futebol não é uma brincadeira de toma

lá dá cá, mas algo muito mais profundo e complexo .

Já nem as arbitragens chegam para disfarçar a "chateza" do futebol do Barça .

Acabou - felizmente ! - de ser virada uma página no Desporto Rei que tanto nos fascina .

Fascínio para o qual o Barcelona contribuia pouco !

A diferença - que não é despicienda - entre matemática e aritmética

Jorge Jesus declarou, há meia dúzia de dias, que, enquanto for matematicamente possível,

continua a acreditar na vitória do SLB no campeonato .

Em meu entender a afirmação de J.J. baseia-se mais na aritmética do que na matemática .

É que o "ainda" treinador do Benfica faz as contas como se continuasse aluno da 2ª classe

da antiga Escola Primária, uma vez que se baseou, singelamente em 3x0=0, 3x1=3, 3x2=6,

3x3=9 .

Se possuisse formação escolar mais completa não abdicaria por certo de associar à matemática

o cálculo de probabilidades .

Como, porém, não o conhece continua candidamente à espera de Godot ...

Até ser confrontado com a realidade expectável : ver o SLB em 2º lugar ou seja como o primeiro

dos últimos .

E viva o velho, enquanto o Benfica não investir seriamente num treinador capaz, o que já não

faz há bastantes anos .

 

A polémica sobre a actualização das taxas moderadoras

A actualização, há poucos meses, das taxas moderadoras para consultas médicas provocou uma

forte celeuma e deu origem a acerbas críticas, só que muito mais focadas em considerações de

puro tipo emocional do que em argumentos tecnicamente sustentados .

Assisti a essa fase e achei preferível deixá-la passar, para vir mais tarde ao assunto, atrevendo-me

a pensar que posso fazê-lo trazendo à questão argumentos mais válidos do que o mero barulho

de tipo emocional .

Tal como é, infelizmente, bastante banal em Portugal os intervenientes entricheiraram-se no oito

ou no oitenta .

Os defensores do statu quo não queriam sequer ouvir falar em qualquer ajustamento no valor, nem

que fosse de um cêntimo - são os mentores do oito .

O Governo,movimentando-se demasiadas vezes na vereda fácil do aumento irracional e brutal da

receita, com dolorosas consequências para os utentes, promoveu uma actualização exagerada e que

não resiste a uma análise descomprometida - é o titular do oitenta .

Por minha parte não alinho em nenhuma dessas posições .

In medio virtus é expressão latina que tem aqui aplicação plena .

Entendo que as taxas moderadoras que vigoravam antes da actualização  eram ridículas e justificavam

revisão ( estou a falar em 1,13€ para uma consulta num posto clínico do SNS ) .

Mas entendo também que as novas taxas ( estou a falar em 5,00€ nas mesmas condições ) são exageradas

e encontram-se até desarticuladas com outros montantes que são pagos pelos utentes em casos de

atendimento médico .

Basta para fundamentar esta minha posição dizer que um beneficiário da ADSE que recorra a uma consulta

de um médico convencionado paga 3,99€ ou seja muito menos do que aquilo que dispende numa consulta

num posto clínico do SNS !...

Choca-me que com tantos assessores e consultores técnicos ( embora em muito menor número do que o

existente na fase tenebrosa do Senhor Pinto de Sousa ... ) o Ministro da Saúde não tenha sido alertado

para tal incongruência .

Por minha parte, em conclusão, a posição quanto à actualização das taxas moderadoras pode resumir-se

nos seguintes pontos essenciais :

1º - as anteriores taxas moderadoras eram ridiculamente baixas e justificavam, portanto, actualização ;

2º - o aumento verificado ultrapassou em muito os limites do aceitável e do razoável e criou mesmo distorções

chocantes na arquitectura global do sistema do SNS ;

3º - um ajustamento das taxas moderadoras para 2,50€ ou mesmo 3,00€ teria sido justo, equilibrado e

equitativo .

 

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