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Chaise-Longue

Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações . Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .

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O incêndio no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo

Deflagrou há alguns dias um incêndio no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, Brasil .

Infelizmente tenho de confessar não ter estranhado esse triste episódio .

Depois de uns poucos Malatas e uns raros Casteleiros, perante o silêncio cúmplice e acobardado de uns milhões, a resistência denodada de uns milhares e o deixa andar habitual da justiça portuguesa, terem reduzido a cinzas a nossa bela língua, só seria espectável que as labaredas prosseguissem a sua sanha destruidora, para que o passado não ficasse vivo a reclamar do crime cometido .

Mas esses saqueadores, se bem que a contragosto, depararão dentro de algum tempo com o Museu recuperado e pujante, renascido qual fénix .

Tens Cautela, Mariana ?

Sempre que ouço intervenções da deputada do BE Mariana Mortágua, seja na Assembleia da República, seja em resposta a interpelações  de jornalistas dos diversos órgãos de informação, lembro-me de imediato do fado "Mariana", com letra de Ribeirinho e música de Fernando Carvalho .

Tem cautela, Mariana, aconselha a letra do fado a certa altura .

Só que eu, com uma pequena "nuance", pergunto antes :

Tens Cautela, Mariana ?

O livro "Lugares e Palavras de Natal"

Surgido na aproximação da quadra natalícia a Lugar da Palavra Editora deu à estampa o livro "Lugares e Palavras de Natal", uma colectânea de contos e poemas .

O lançamento teve lugar no Porto no passado dia 5 e em Alenquer no dia imediato .

Da referida colectânea faz parte o meu poema

 

  É NATAL TODOS OS DIAS

 

 

Jesus nasce todos dias

No coração das pessoas

Mostrando só alegrias 

A fazer acções das boas .

 

Brilha a luz no firmamento

E as pessoas de tino

Acham chegado o momento -

Nascida do Deus Menino .

 

Há frio mas o que aquece

Os corações e os sentidos

É oração que enternece

É lembrar os tempos idos .

 

Os Reis Magos a chegar

Com as ofertas de amor

Os sinos a badalar

Fazem preces com fervor .

 

Sejamos todos pastores

Seres de sentimentos sãos

Ajudemo-nos nas dores

Procurando dar as mãos .

 

Todos nós somos pastores 

Na beleza desta vida

Não se ganha em ter rancores

Preparando a nossa ida .

 

Preparando a nossa ida

Até junto Dele chegar

Alegria na partida 

E paz no novo lugar .

 

 

Um Santo e Feliz Natal para todos

O "teatro" de António Costa

Já começou o "teatro" do 1º Ministro António Costa, procurando mostrar aos seus parceiros ( de fora ) do Governo que irá envidar intensos esforços para fazer regressar a maioria do capital da TAP ao controlo do Estado .

E, documentando esse magno objectivo, afirmou que "negociar a aquisição pelo Estado dos 51% do capital da TAP é vital" .

A "encenação" começou no dia em que o consórcio Atlantic Gateway esteve reunido com o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para uma primeira troca de impressões .

Só que Humberto Pedrosa já proferiu afirmações que não deixam dúvidas - "o nosso projecto não se adapta com minoria" . Realmente, não podia ser mais claro !

Curioso é que o mesmo António Costa que "fingiu" negociar com a coligação PàF - que ganhou as eleições legislativas -, pois nunca esteve no seu espírito integrar, de dentro ou de fora, um Governo no qual só poderia ter um lugar subalterno, espere agora que os responsáveis do consórcio Atlantic Gateway se sintam confortáveis injectando centenas de milhões de euros numa companhia na qual passariam a ter uma voz débil ...

Só que a posição de António Costa é capaz de não passar de mero "fogo de vistas" . Ele sabe que são praticamente nulas as hipóteses de reverter a situação . Mas pretende mostrar aos seus parceiros (de fora) do Governo que fez todos os possíveis ( e até mesmo os impossíveis ) para resolver o assunto, tendo em vista, com tão heróicos esforços, manter o difícil equilíbrio entre interlocutores ( ainda ) algo díspares .

Perguntas ( ainda ) sem resposta

Marcelo Rebelo de Sousa, em recente entrevista à SIC, disse a certa altura :

" Eu era muito feliz não sendo candidato presidencial " .

Quem o terá obrigado a candidatar-se ?

Ou será que Marcelo é masoquista ?

 

Os motivos para o PCP não assinar um documento conjunto

São referidos de forma generalizada dois motivos para a recusa do PCP em assinar um documento conjunto com o PS, o BE e o PEV .

O primeiro baseia-se no facto de assim ser mais fácil ao PCP - gerindo habilmente os termos do "compromisso" de molde a conseguir, de certo modo, estar com um pé dentro e outro fora do Governo (dentro, pressionando para que o PS introduza as alterações legislativas que a ele, PCP, interessam ; fora, através da sua "força armada", a CGTP-IN,  aumentando ainda mais a pressão com as manifestações de rua ) - obter dividendos .

O segundo teve em vista não se juntar, no mesmo documento, com aquele que agora passou a ser o seu inimigo principal - o BE - em virtude de este o ter ultrapassado em percentagem de votantes e em número de deputados .

Mas existe um terceiro motivo, motivo esse que, estranhamente, não tenho visto ser referido .

Trata-se do objectivo de tentar fazer passar para a opinião pública a ideia de que o PEV é um partido autónomo e não apenas um "apêndice" do PCP .

Objectivo que, contudo, me parece ter sido pouco conseguido, se é que o chegou a ser, mesmo  em reduzida escala . 

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