Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações .
Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .
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Entre finais de 2012 e 30 de Setembro de 2015 o Governo PSD/CDS reduziu em 50527 o número de trabalhadores da Função Pública, mas dos mesmos 21720 ( 42,9% ) eram trabalhadores com contratos precários .
Entre Outubro de 2015 e Março de 2016 o Governo do PS aumentou o número de trabalhadores da Função Pública em 12888, só que deles 12493 ( 96,9% !!! ) foram admitidos com vínculos precários .
Os precários, em Setembro de 2015, eram 9,7% do efectivo total, percentagem que subiu para 11,4% em Março de 2016 .
Magnífico combate à precariedade por parte da "geringonça" !
P.S.
Os números indicados constam de um recente estudo do Dr. Eugénio Rosa, cujo posicionamento político todos sabemos estar nos antípodas da direita .
Wolfgang Schäuble, o Ministro das Finanças alemão, discorda do adiamento da decisão de aplicação de sanções a Portugal e Espanha por défices excessivos .
Só falta saber se também é a favor da aplicação imediata de sanções à Alemanha por reiterados superavites excessivos .
Na sequência das afirmações de António Costa quanto às boas notícias que, posteriormente, Mário Centeno iria transmitir à população, ficou-se à espera de uma redução significativa no escandaloso custo dos combustíveis .
Afinal, a montanha pariu um rato ...
A redução, comunicada com pompa e circunstância como se os portugueses fossem atrasados mentais, fixou-se em UM CÊNTIMO POR LITRO .
Decidi efectuar uma análise da situação .
Como a última média de consumo na minha viatura foi de 5,24 litros aos 100 quilómetros e utilizo diesel ultimate das bombas da BP ( custo por litro de 1,307€ ), bastava, como já dizia António Guterres, fazer as contas :
* 5,24 litros x 1,307€ = 6,84868€
* redução no custo : 0,0524€
*multiplicando os 100 Kms por 5,24 cêntimos e dividindo por 6,84868€ ( ou seja 685 cêntimos ) obtem-se um ganho de 765 metros por cada 100 Kms percorridos .
Confesso-me profundamente grato à "geringonça" !...
A descida de divisão da Associação Académica de Coimbra, matematicamente confirmada no último fim de semana, não me surpreendeu embora a lamente imenso .
Os meus temores confirmaram-se .
Já em tempos tinha escrito que uma equipa mserável, um treinador de terceira categoria e uma direcção de "coveiros" não podiam garantir outro resultado .
Como se a despromoção não bastasse, a demissão apresentada pelo Presidente da Direcção vem ainda comprovar que :
* se trata de um dirigente com compreensão lenta ao demorar mais do que qualquer outra pessoa a tomar consciência da situação vivida ;
* actua ao contrário daquilo que faria qualquer Capitão com maiúscula, pois um destes não abandona o barco quando o mesmo está a naufragar, procurando antes evitar que o naufrágio aconteça . E, quando não o consegue evitar, é o último ( e não o primeiro ) a abandonar o navio .
Nos últimos dias fomos "brindados" com interpretações divergentes de Durão Barroso e Jorge Sampaio sobre o papel deste último nos acontecimentos .
Interpretações, afinal, não tão divergentes quanto isso .
Trata-se, apenas, de uma ligeira "nuance" ...
Segundo Durão Barroso Jorge Sampaio teria dado apoio formal à realização da Cimeira .
Já Jorge Sampaio afirma que se terá limitado a não se opor à efectivação da Cimeira, mas que não terá dado um apoio formal à iniciativa .
Uma ligeira "nuance", uma vez que apoio expresso ou apoio tácito nunca deixará de ser apoio .
E o nosso povo, na sua proverbial sagacidade, lá vai dizendo que " quem cala, consente " e que " tão culpado é o que vai à vinha como o que fica ao portão " ...
O Presidente da República ( MRS ) encontra-se a estudar a hipótese de relançar um debate sobre o AO90 ( o Novo Ac(b)ord(t)o Ortográfico ), tanto mais que Angola e Moçambique ainda o não ratificaram .
Só que com MRS nunca se sabe ...
Basta lembrar que :
* em 1991 foi subscritor de um Manifesto contra o AO90 :
* em 2008 assumiu ser a favor dele dado não serem substanciais as alterações ;
* em 2014, na TVI, disse que não o aplicava .
Sempre coerente !...
Só que, felizmente, continuam a multiplicar-se declarações de resistência a este atentado à língua portuguesa, sendo muitas delas da maior relevância .
Uma recente, de grande significado, foi a do Desembargador Abílio Ramalho, da Relação de Coimbra, que em nota de rodapé à assinatura do acórdão por si relatado em 20 de Abril transacto deixou consignada " a sua firme oposição/objecção, e consequente insubmissão, enquanto magistrado judicial e comum cidadão, à (bizarra) disciplina normativo-alternativa da grafia etimológico-científica e cultural-tradicional do idioma português europeu ( de Portugal ), postulada, máxime, sobre as bases IV, nº 1, b), IX, nºs 9 e 10. XV, nº 6, a) e b), XVII, nº 2 e XIX, nº 1, b) do Anexo I do Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Oficial Portuguesa - Acordo Ortográfico de 1990 ( AO90 ) ", elencando em seguida as razões que fundamentavam a sua posição .
Que muitos outros possam seguir tão nobre exemplo .