Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações .
Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .
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Ao contrário do que muitos pensam - e até dizem - o Benfica está cada vez mais internacional .
Não é pelos resultados, que continuam a não ser brilhantes .
Mas vejam lá que o Benfica até já conseguiu - à semelhança do que sucede em Portugal - que os árbitros internacionais não marquem faltas evidentes cometidas na sua grande área pelos seus jogadores !!!
Segundo notícia no sítio da PR, assinalando o significado nacional do 25 de Novembro de 1975 o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa promoveu um almoço com o Presidente Ramalho Eanes no Palácio de Belém .
Qual terá sido a razão para apenas agora o Presidente da República se ter lembrado da efeméride ?
A resposta é simples e ristalina .
Basta recordar que o Chega, através da iniciativa do seu deputado André Ventura, celebrou os 44 anos do 25 de Novembro num auditório da Assembleia da República, intenção que já tinha publicitado há vários dias .
Ora todos nós sabemos que MRS pretende exclusividade no protagonismo, pelo que procurou esvaziar a iniciativa de André Ventura .
André Ventura, do Chega, declarou que, sem o 25 de Novembro, seríamos hoje uma Coreia do Norte .
Não concordo, pois a questão é mais vasta e não tão linear assim .
Sem o 25 de Novembro teríamos hoje dois "Portugais", com a linha de fronteira e a área desmilitarizada aí pela zona de Rio Maior .
Abaixo dessa linha estaria o Portugal do Sul, esse sim com um nível de desnvolvimento muito baixo e "com amplas não liberdades", tal como a Coreia do Norte .
Acima da linha de fronteira localizar-se-ia o Portugal do Norte, de algumas similitudes com a Coreia do Sul, se bem que uma Coreia do Sul de terceira classe .
Por decisão maioritária de PS, BE, PCP e PEV, à qual os votos de PSD, CDS-PP e PAN não foram suficientes para se opor, os novos partidos sem grupo parlamentar na AR por terem um único deputado ( Chega, Iniciativa Liberal e Livre ) encontram-se impedidos de intervir, pelo menos, no próximo debate quinzenal com o Primeiro-Ministro .
Os partidos "censores" basearam-se na interpretação literal e rígida do regimento, o mesmo regimento que, na anterior legislatura, não os impediu de autorizar a intervenção do único deputado do PAN exactamente no mesmo condicionalismo .
O presidente, da AR Eduardo Ferro Rodrigues - honra lhe seja feita neste caso - já veio declarar que considerava essa decisão um grande erro e uma falta de correcção de análise política .
O Presidente da República, sem deixar de assinalar tratar-se de matéria da exclusiva competência da AR, sempre foi lembrando a existência de um precedente ...
E até a deputada Isabel Moreira criticou a decisão .
Face ao antecedente verificado na anterior legislatura ficam a dúvida e a interrogação : se dos três partidos em causa em vez de dois serem "taxados" de direita e um de esquerda fossem dois de esquerda e um de direita a decisão seria a mesma ou seria a oposta ?
Os socialistas andam eufóricos, na espectativa de que o SMN venha a ter uma actualização recorde para o ano de 2020 .
São os "fogachos" do costume, do partido e do Governo .
Mais à frente veremos, mas não me espantaria se, ao fim e ao cabo, se viesse a confirmar que o maior aumento percentual líquido do SMN continuava a ser o fixado em 1979 pelo Governo chefiado pelo Professor Mota Pinto .