Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações .
Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .
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Na telenovela do roubo de Tancos o juiz Carlos Alexandre mostrou desejo de que a audição do Primeiro-Ministro António Costa fosse presencial .
Para cumprimento das formalidades prévias tornou-se necessária a audição do Conselho de Estado .
António Costa, no exercício de uma prerrogativa que a legislação lhe concede - cá está mais um exemplo de que há uns mais iguais do que outros ... - manifestou interesse em que a audição tivesse lugar por escrito .
O Conselho de Estado, de forma unânime, pronunciou-se no sentido pretendido pelo PM .
Com este tratamento positivamente discriminatório António Costa fica privilegiado face ao juiz Carlos Alexandre .
Recebe perguntas por escrito, responde como melhor entender e, por muito duvidosas ou ininteligíveis que sejam essas respostas, tudo ficará por aí .
Num interrogatório presencial os "apertos", perante respostas insatisfatórias ou contraditórias face a elementos já existentes no processo, surgiriam e a testemunha estaria em posição muito mais incómoda .
Só que isso só funciona para o comum dos mortais, já não para aqueles que são mais iguais do que outros ...
O Tribunal de Contas examinou recentemente o funcionamento dos hospitais, tendo concluído que os mais baixos custos operacionais por doente tiveram lugar no Hospital de Braga, quando ainda funcionava em PPP ( 1º lugar ) e no Hospital de Vila Franca de Xira, cuja PPP também não continua ( 2º lugar ) .
Não são estranháveis estes resultados, pois sabe-se que os hospitais com PPP's estão protegidos por mecanismos de controlo de qualidade, mecanismos esses não exigidos aos hospitais públicos .
Tais mecanismos vão muito provavelmente cair na nova gestão dos hospitais em causa .
E os hospitais privados não tardarão por certo a agradecer o aumento de deslocalizações do SNS para as suas unidades, na sequência da degradação dos serviços .
Foi-me prescrito um medicamento para tomar após uma intervenção a que fui submetido.
O medicamento tem um PVP de 20,83€ .
A actuação do SNS é escandalosa em duas vertentes :
1ª - o medicamento tem uma comparticipação de 0,33€ ( exactamente ! trinta e três cêntimos ! ), pelo que, para o adquirir, o paciente desembolsa 20,50€ ! ;
2ª - tenho que tomar o medicamento apenas durante quatro dias, mas vi-me forçado a adquirir uma embalagem de 30 comprimidos - isto embora no país de origem do medicamento também existam embalagens mais pequenas, de 10 e de 20 comprimidos .
Utilizando pela primeira vez uma lei existente nos EUA que permite manter uma pessoa presa após cumprimento integral da pena Trump impediu a libertação de um terrorista encarcerado .
Não agiu arbitrariamente, pois limitou-se a usar legislação em vigor .
E com isso deu uma clara lição a dirigentes europeus :
* desde logo ao RU, que antes mesmo da extinção da pena liberta presos com antecedentes preocupantes, "ajudando-os" assim ao cometimento de novos crimes, até com assassinatos de pessoas inocentes ;
* também a Portugal, que concede asilo a migrantes acusados de terrorismo em França .
É a Europa a caminhar de forma acelerada para o abismo !
O Presidente da República alegou "absoluta indisponibilidade de agenda" para não aceder ao convite dos cidadãos de Montalegre para ouvir as opiniões e as críticas que gostariam de lhe apresentar a propósito da exploração das reservas de lítio .
A agenda estava sobrecarregadíssima, o que, porém, não o impediu de se deslocar a Vila Real, localizada a cerca de cem quilómetros da zona dos convidantes .
Era apenas um pequeno reajuste, só que não interessava a MRS .
Daí a recusa de quem parecia estar sempre disponível para os cidadãos ( incluíndo a mãe que deitou o recém-nascido no lixo, se bem que já não este ... ) .