Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações .
Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .
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O governo, demonstrando, mais uma vez, um apurado sentido de (ir)responsabilidade e de (des)apreço pelo bem comum, alterou a sua imagem institucional, retirando da anterior a esfera armilar, o escudo com os sete castelos, as cinco quinas e as chagas de Cristo !
Varreu de uma penada símbolos que sinalizavam o nosso passado glorioso .
Como se isso não bastasse contratou a "obra de arte" substituta - que qualquer aluno do 1º ano de escolaridade não teria dificuldade em criar - por uns inconcebíveis 74.000 € mais IVA .
Lamentável !
Mas como o novo símbolo lembra, pelas cores que o compõem, um semáforo, fica tudo esclarecido e claro .
Agora, o governo socialistaorienta-se pelos semáforos .
Só que, para mal dos portugueses, esse farol governamental está quase sempre no vermelho .
Normalmente temos visto a esquerda a criticar o Ministério da Saúde pelo impasse nas negociações com as associações sindicais .
Ainda hoje a inefável Mortágua veio referir que o Governo finge há 18 meses negociar com os sindicatos médicos .
Já Susana Costa, do movimento "Médicos em Luta", defendeu que Governo e Ministério da Saúde têm obrigação moral e política de concluir um acordo ao fim de um ano e meio de negociações .
Só que a questão é mais vasta e tem, naturalmente, um outro ângulo de análise .
Há duas partes em negociação e a ambas - não apenas a uma - compete mostrar flexibilidade e desejos de aproximação .
A verdade é que até agora só temos visto evoluções - se bem que ténues - nas propostas do Ministério da Saúde enquanto os sindicatos ainda não reduziram, nem sequer num cêntimo, a sua pretenção de aumentos salariais de 30 % .
Com tal posicionamento a probabilidade de vir a surgir um acordo é remotíssima .
Confesso-me muito curioso quanto à evolução concreta deste processo, em especial para saber se o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa
* vai exonerar o Primeiro Ministro António Costa apenas no decurso da primeira quinzena do ainda longínquo mês de Janeiro de 2024 e que motivos invoca para tal demora
ou se
* vai exonerar o Primeiro Ministro António Costa logo que seja aprovado o Orçamento de Estado para 2024, não se preocupando - face à data marcada para as eleições legislativas : 10 de Março de 2024 -, como Presidente da República e professor catedrático de Direito, com a violação da Constituição da República Portuguesa, especificamente o disposto no nº 6 do seu artigo 113º .
Tem sido uma enxurrada de notícias, de comentários e de opiniões a propósito da investigação ao Primeiro Ministro em curso no STJ e à subsequente apresentação do pedido de demissão ao Presidente da República .
Por minha parte confesso ter poucas dúvidas quanto ao modo como a "novela" irá acabar :
a investigação será arquivada e António Costa, ilibado, partirá, rumo ao destino há tanto tempo sonhado e desejado - a Europa ...