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Chaise-Longue

Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações . Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .

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Sabem o que é o spread ? PCP e BE parece que não sabem . E uma parte do PS finge que não sabe .

O spread é um valor percentual que é adicionado a uma taxa de referência e que aumenta o custo do

montante concedido num empréstimo .

O spread é tanto mais elevado quanto maior é o risco que o mutuante estima estar a correr e quanto

menores forem as garantias oferecidas pelo mutuário .

Quando uma empresa ou um particular recorre a uma instituição bancária em estado de necessidade

vai, antes do mais, ouvir as condições que o banco estabelece para conceder o empréstimo ( embora

tente depois, naturalmente, conseguir alguma alteração à proposta inicial ) . O que, contudo, todos

sabemos é que de nenhum modo será a empresa ou o particular a avançar em primeira mão as condições

do empréstimo, uma vez que não o concede e procura sim obtê-lo .

Quando Portugal recorreu, em situação de bancarrota iminente causada pelo desgoverno socialista, a um

resgate internacional tudo se passou de forma semelhante . Foram, como não podia deixar de ser, as

entidades credoras a definir as regras do jogo .

O PCP e o BE vivem num mundo fantasioso e ilusório, como se competisse ao devedor impor o modo

como pretende pagar ( se é que aceita pagar mesmo ) .

E o PS - ou parte dele ( os nostálgicos de Sócrates e da sua política de terra queimada e os mais esquerdoides

que continuam a sonhar com a quimera da união da sinistra ) - faz de conta que não assinou com os

credores internacionais o memorando que impediu ( ou apenas adiou ? ) a bancarrota .

A realidade é clara e só não a vê quem foge de a ver : o spread que "castiga" Portugal só poderá ser

aligeirado quando os credores internacionais estiverem convencidos de que o risco de incumprimento

é menor do que na altura da assinatura do memorando .

E para que isso aconteça teremos todos, até lá, que falar menos e trabalhar mais .

 

 

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