O dirigente menos relevante do IEFP será o Presidente do Conselho Directivo ?
Com o Despacho nº 330/2016, publicado no D.R. 2ª Série nº 5/2016, de 8 de Janeiro, o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social dissolveu o Conselho Directivo do IEFP e fez cessar o mandato de todos os seus membros, com efeitos a 31 de Dezembro de 2015 .
O Conselho Directivo era então composto por Jorge Bruno da Silva Barbosa Gaspar como presidente e Francisco Xavier Soares de Albergaria d´Aguiar e Bernardo Manuel Vieira Santos e Sousa como vogais .
Como fundamento da decisão o Ministério apontou uma mudança de estratégia que implicava necessariamente imprimir uma nova orientação à gestão do IEFP que para ser concretizada teria de passar pela alteração da composição dos membros do Conselho Directivo de forma a conferir uma nova dinâmica à prossecução das prioridades consideradas para esta área ( prioridades assentes na promoção do emprego e no combate à precariedade ) .
Para preenchimento dos lugares, se bem que, para já, em regime de substituição até à conclusão do procedimento concursal na CRESAP, o Ministério escolheu :
Presidente - Jorge Bruno da Silva Barbosa Gaspar
Vice-Presidente - Paulo Feliciano
Vogal - Catarina Campos
Vogal - Ana Isabel Coelho .
Se a equipa exonerada não oferecia garantias na execução de uma nova orientação governativa assente na valorização das políticas públicas activas de promoção do emprego e de combate à precariedade, como deve ser entendida a renovação de Jorge Gaspar como Presidente do Conselho Directivo ?
Teremos que concluir que o Presidente do C.D. seria o dirigente menos relevante do IEFP, "assistindo" à errada actuação dos vogais que o acompanhavam no órgão, sem mostrar capacidade ( capacidade que, afinal, parece ter ) para alterar tal estado de coisas ?