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Site de poesia, pensamentos, análise política e social, polémica, pontos de vista, interrogações e inquietações . Aparece de quando em vez, sem obrigações calendarizadas .

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O Presidente da República meteu, mais uma vez, a pata na poça . E o Primeiro-Ministro também

Com o seu voluntarismo repentista e insensato o PR errou de novo .

Não lhe bastou o comportamento inicial em Pedrógão Grande, pois volta a falhar o alvo .

Seguiu a interpretação incorrecta do PM ao referir-se ao jantar de encerramento da Web Summit no Panteão Nacional .

António Costa considerou "absolutamente indigna" a utilização do referido espaço e Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "se o Governo tomou uma decisão no sentido de isso deixar de ser possível, acho que foi uma decisão muito sensata" .

Só que não existe a menor necessidade de alterar o normativo existente .

Vejamos as razões para este meu entendimento :

* o Despacho nº 8356/2014, de 24 de Junho, aprovou o Regulamento de Utilização dos Espaços sob tutela da Direcção-Geral do Património Cultural ;

* o regulamento em causa entrega à DGPC o poder de SATISFAZER ou de RECUSAR os pedidos que lhe sejam formulados .

Assim, o Governo, em vez de adoptar o seu comportamento habitual - quando tudo corre bem, nada é devido a iniciativas em desenvolvimento que tenham sido começadas pelo anterior Executivo ; quando as coisas correm mal são culpa exclusiva dos anteriores gestores - e optar por rever o conteúdo de um regulamento que não necessita de alterações, deveria, se fosse sério e responsável, tomar apenas uma destas duas medidas :

1ª - demitir a Directora-Geral da DGPC por não possuir capacidade e sensibilidade políticas em matéria tão sensível,

ou, melhor ainda,

2ª - reconhecer que é  responsável por aquilo que aconteceu em virtude de, por manter o seu "namoro" com o BE e o PCP ( especialmente com o primeiro, na tentativa de um futuro casamento já precocemente anunciado ... ), privilegiar a distribuição a rodos de benesses aos actuais e antigos trabalhadores da Administração Pública ( anulação de alcavalas que reduzem as remunerações, regresso às 35 horas semanais, descongelamento de carreiras, subida das reformas, etc., etc., e tudo isto em velocidade acelerada e não com conta, peso e medida ) enquanto, em contraponto e para equilibrar as contas, reduz de forma drástica as verbas para o funcionamento dos diversos Serviços do Estado, levando estes a procurar, por vezes insensatamente como agora sucedeu, alternativas para minimizar o seu sufoco financeiro .

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