Os erros habituais das empresas de sondagens
O profissionalismo das empresas de sondagens continua a andar pelas ruas da amargura .
Quanto às sondagens já me manifestei em tempos sobre o melhor corrector para reajuste dos números : acrescentar cerca de 5% aos partidos de direita e retirar 5% aos partidos de esquerda, pois que assim se rectificaria o esquerdismo militante dessas empresas .
Agora, mais uma vez, se confirmou essa postura militante, ao surgirem as previsões na altura do fecho das urnas na eleição presidencial .
Vejamos :
1º - tanto o ISCTE ( SIC ) como a Pitagórica ( TVI )não conseguiram acertar na votação de Marcelo Rebelo de Sousa, apesar de terem "jogado" com 5% de percentagem entre o mínimo e o máximo, com este último ainda abaixo do verificado .
Só a Universidade Católica ( RTP ) conseguiu conter a percentagem efectiva de MRS entre os limites mínimo e máximo que definiu ;
2º - quanto a Ana Gomes ( cá está de novo o esquerdismo militante ... ) os erros da Universidade Católica e do ISCTE são ainda mais escandalosos ( em especial os do ISCTE ) - jogando com diferenciais de 3 ( UC ) e 4 ( ISCTE ) o resultado de AG ficou abaixo do MÍNIMO que cada uma dessas entidades estimara .
Ainda uma última nota sobre o "profissionalismo" da Pitagórica - é revelador de uma gestão temerosa e pouco confiante estabelecer "gaps" de 4 entre os valores mínimo e máximo previstos para os candidatos que se sabia que viriam a ter resultados modestos .
E o caso extremo deu-se com Vitorino Silva : uma previsão entre 0,9 % e 4,9 % (!!!) podia ser subscrita por um qualquer mortal, mesmo sem fazer parte de uma "conceituada" empresa de sondagens ...
É eata a paisagem sondagística com que nos deliciamos .